Eu infelizmente só sei falar de amor
Queria te entregar a chave de casa (de novo), e ser surpreendido um dia com a maçaneta girando. Isso acontece as vezes, mas são mãos imateriais, fantasmas, gente que não existe - não serve.
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Minhas mãos engrossaram. As vezes, eu passo os dedos nas minhas palmas, por que os calos me lembram a sua mão na minha, aí eu vivo com essa mentira. Com essa e outras, na verdade.
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É que tinha um propósito. Eu sei que tinha, está em algum lugar. Deixa eu olhar direito, com mais tempo, com calma. Deixa eu olhar.
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Já disseram: o amor não é só cego, mas surdo também.
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É mais fácil chorar por causa de uma paródia sobre comida do quê por uma música do Erik Satie. Ufa! Muito obrigado!
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