Desmedida de Luiza
Luiza trabalhava incessantemente em um clube, daqueles que tem piscinas e que as pessoas fazem exames médicos nos dedos dos pés e nas virílias para certificar-se de que não trasmitiram doenças para as outras pessoas através da água. Ela era relativamente bonita, jovem, e o seu trabalho nesse clube era limpar os banheiros e colocar papel higiênico nos boxes quando estes acabavam.
Um certo belo dia de sol, em que Luiza limpava arduamente o banheiro masculino vazio da sessão de piscinas olímpicas, viu entrar o seu ídolo musical sertanejo famoso mais preferido de todos. Ele estava só de sunga, carregando uma toalha e um sabonete, e estava pingando água e cheirando a cloro, com os cabelos molhados meio caídos no rosto narigudo. Um charme! Irresistível! E ela tratou de colocar um sorriso no rosto quando ele entrou e o cumprimentou com um meneio saudável de cabeça, que ele retribuiu meio distraído. Enseguida ele entrou num box com um chuveiro quente e pôs-se a tomar banho.
Luiza ficou estática quando viu, um pouco depois, a mão do seu ídolo pendurar na porta do box a sunga verde-esmeralda que ele até então usava. Seu primeiro pensamento foi olhar por debaixo da porta ou por cima do box a visão fantástica que devia ser aquele homem mais nu do que com as pernas e peito cabeludos a mostra como quando ele entrou no banheiro. Mas aí teve uma idéia melhor e pensou em roubar a sunga disfarçadamente, correr com ela e realizar algumas ações meio pornográficas em outro banheiro do clube. Em seu devaneio sobre pegar ou não pegar a sunga, sobre olhar ou não olhar a porta, ela viu a mão pegar a toalha que também estava pendurada na porta e, alarmada, permaneceu estática até que a mão voltou e pegou de volta a sunga. Tudo estava acabado.
Pouco depois o homem saiu do box, cumprimentou novamente, agora com mais atenção e chegou mesmo a comentar do tempo. Ela, deprimida com a perda da sunga, não fez mais do que dizer "pois é" num tom triste e melancólico que denunciava um suicídio. Mas logo que o ídolo se afastou ela percebeu: Ele esquecera o sabonete!
Sem demora e sem pensar duas vezes, entrou no box, pegou o sabonete cheio em pentelhos na mão e fechou a porta. Num momento louco de tesão ela abriu a boca, pôs a língua pra fora e, imaginando o seu homem que jamais seria seu, pôs-se a lamber o sabonete, imaginando que este tocara cada uma das partes do corpo do seu cantor sertanejo favorito. Apesar do gosto horroroso e da ânsia de vômito, o tesão era maior e a volúpia a contralava. Seus dedos tocavam todo o seu corpo enquanto ela acariciava o sabonete com a língua. E gemia baixinho o nome do cantor.
Sentiu então a porta do box bater em suas costas e olhou assustada seu chefe que o olhava com uma cara tão assustada quanto. Ele não titubeou nem deu momento para que ela se explicasse: berrou "Está demitida, Luiza!" e virou-lhe as costas. Ela, passado o choque, sentou no chão molhado do box, pensando na desgraça que lhe acontecera, no azar que ela tinha, e ficou ali espumando de raiva.
Um certo belo dia de sol, em que Luiza limpava arduamente o banheiro masculino vazio da sessão de piscinas olímpicas, viu entrar o seu ídolo musical sertanejo famoso mais preferido de todos. Ele estava só de sunga, carregando uma toalha e um sabonete, e estava pingando água e cheirando a cloro, com os cabelos molhados meio caídos no rosto narigudo. Um charme! Irresistível! E ela tratou de colocar um sorriso no rosto quando ele entrou e o cumprimentou com um meneio saudável de cabeça, que ele retribuiu meio distraído. Enseguida ele entrou num box com um chuveiro quente e pôs-se a tomar banho.
Luiza ficou estática quando viu, um pouco depois, a mão do seu ídolo pendurar na porta do box a sunga verde-esmeralda que ele até então usava. Seu primeiro pensamento foi olhar por debaixo da porta ou por cima do box a visão fantástica que devia ser aquele homem mais nu do que com as pernas e peito cabeludos a mostra como quando ele entrou no banheiro. Mas aí teve uma idéia melhor e pensou em roubar a sunga disfarçadamente, correr com ela e realizar algumas ações meio pornográficas em outro banheiro do clube. Em seu devaneio sobre pegar ou não pegar a sunga, sobre olhar ou não olhar a porta, ela viu a mão pegar a toalha que também estava pendurada na porta e, alarmada, permaneceu estática até que a mão voltou e pegou de volta a sunga. Tudo estava acabado.
Pouco depois o homem saiu do box, cumprimentou novamente, agora com mais atenção e chegou mesmo a comentar do tempo. Ela, deprimida com a perda da sunga, não fez mais do que dizer "pois é" num tom triste e melancólico que denunciava um suicídio. Mas logo que o ídolo se afastou ela percebeu: Ele esquecera o sabonete!
Sem demora e sem pensar duas vezes, entrou no box, pegou o sabonete cheio em pentelhos na mão e fechou a porta. Num momento louco de tesão ela abriu a boca, pôs a língua pra fora e, imaginando o seu homem que jamais seria seu, pôs-se a lamber o sabonete, imaginando que este tocara cada uma das partes do corpo do seu cantor sertanejo favorito. Apesar do gosto horroroso e da ânsia de vômito, o tesão era maior e a volúpia a contralava. Seus dedos tocavam todo o seu corpo enquanto ela acariciava o sabonete com a língua. E gemia baixinho o nome do cantor.
Sentiu então a porta do box bater em suas costas e olhou assustada seu chefe que o olhava com uma cara tão assustada quanto. Ele não titubeou nem deu momento para que ela se explicasse: berrou "Está demitida, Luiza!" e virou-lhe as costas. Ela, passado o choque, sentou no chão molhado do box, pensando na desgraça que lhe acontecera, no azar que ela tinha, e ficou ali espumando de raiva.
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