O dilema da tampa da privada

Abro o zíper da calça e me sinto o rei no mictório: não tenho tampa pra levantar, não dou a descarga, se eu não quiser, e ainda tem os gelinhos que derretem quando minha urina os toca. Nojento pra alguns - me incluindo aí -, a situação, de fato, remete-me à algum prazer. Tenho total controle sobre um momento que sempre devia ter sido simples, desde os primórdios humanos, quando nós defecávamos atrás de moitas e não usávamos o famigerado papel higiênico.
Duvido muito que imperadores, sejam chineses, japoneses, poloneses ou do raio que o parta, tenham mictórios no lugar da privada. A maldita tampa, que impede a liberdade do urinar de nós, homens, está lá, pra ser usada ou em momentos em que não queremos urinar, mas sim
ou por mulheres que, chatas pra caralho que são, sentem necessidade de sentar para urinar. Pelo menos temos essa praticidade sobre elas, e acho que é justamente por isso que elas se vingam de nós, homens, forçando-nos a levantar a maldita proteção anti-germes conhecida como tampa, na qual elas em geral sentam para defecar de todas as formas. E elas usam papel higiênico nos dois momentos, pensem nisso.
Eu me pergunto: por que nós, seres dominantes que somos, temos de erguer uma tampa para evitar que os resquícios acumulem-se ali se apenas usamos essa tampa quando temos o intúito de sentar-mos-nos na privada. Por que nós temos de levantá-la? Temos de abaixá-la, também, para que as donzelas não se dêem ao trabalho?
Quem precisa da maldita tampa são elas. Elas que cuidem da higiêne da mesma, portanto. Proponho uma revolução: vocês, mulheres, que levantem a tempa depois de usar o vaso e sequer suas respectivas vaginas com o papel higiênico. É simples: entrem, abaixem a tampa, abaixem as calças, urinem, limpem-se, levantem a tampa, levantem as calças e façam todo o resto do processo que preferirem. Não dói.
Pra nós, homens, porém dói. É o nosso orgulho masculino que nos proíbe de levantá-las, nosso instinto animal que nos dá vontade de ir até a moita e não se preocupar com tampa nenhuma. Nosso instinto que nos dá o prazer de molhar os cubinhos de gelo. Respeitem-nos, pelo amor de Deus.
E eu já ergo a tampa da privada por costume, aliás.

Comentários

Victor disse…
Eu ri XD
Bem escrito e divertido!
Hahahahaha, isso e roncar são dois dos fatores determinantes do divórcio; são os alicerces dos problemas conjugais. Não custa tanto abaixar assim a tampa se com isso as fêmeas deixam de mimimi.
Claro, que se o interesse for uma seperação, deixemos as tampas levantadas, pois!
Daysinhaa disse…
Este comentário foi removido pelo autor.
Daysinhaa disse…
Eu sento para fazer os 2 e ainda posso faze-los ao mesmo tempo!!

Quer algo mais prático que isso?
Vira mulher!

Nós MULHERES somos seres tão DOMINANTES e SUPERIORES, que muitos homens exercem esse HABITO de deixar a tampa abaixada sem que nós peçamos para o mesmo!

Vai virar mulher vai! DIK
Anônimo disse…
Eu e a natali lemos ok
Rimos
E nosmulher fazemos os dois juntos
E vira uma mulher boboca xD

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