Em Diadema é assim.

- Alô?
- Sequestramos o seu filho, rapá.
- MEU DEUS.
- Não, seu filho. Quero uma cesta básica pra leva o moleque de volta.
- Ah, mas...
- Mas nada. Se demorar, o menino perde o resto de cabelo que ainda tem.
(...)
- Alô?
- Sequestrei sua filha, senhora.
- Qual das onze?
- A mais nova.
- Pensei que ela tivesse fugido com o namorado.
- Ela tem três anos.
- Pois é.
- Bom, sequestramos ela do namorado, então.
- Vai pedir resgate dele, mané.
- Porra, senhora, só quero te pedir uma cesta básica pra pagar o resgate do meu filho.
- E você acha MESMO que eu tenho uma cesta básica?
- Não.
- Já tava jogando a responsabilidade no meu cunhado, pra ver se ele sequestra alguém pra pagar a fiança da menina.
- Verdade, verdade.
- Pois é.
- Desculpe o incômodo, então.
- Quer o telefone do meu cunhado?
- Por favor.
(...)
- Alô?
- Porra, tu não vai vir buscar o moleque não?
- Caralho, tá difícil de arranjar a cesta básica.
- Por que?
- Sequestrei uma menininha mas o babaca do namorado dela ainda não trouxe a cesta.
- Saqu... PORRA.
- O que foi? Que aconteceu?
- Sequestraram meu filho, caralho!
- É?
- Sim, um mulequinho acabou de sair daqui com ele e uma arma, e disse que quer uma cesta básica.
- É loiro o filho da puta?
- Sim.
- É o namorado da menina aqui.