Conto instantâneo tipo suco em pó.
- ...Eu prometo. - e soltaram as mãos.
Sete anos mais tarde, num encontro de faculdades, o garoto e a garota se olharam e perceberam que cumpriram a promessa. Estavam ali, juntos de novo, um ao lado do outro, com sorrisos extensos.
Mas foram longos sete anos. Tudo mudou, eles não eram mais os mesmos, o tempo passou e eles eram novas pessoas. Não se apaixona duas vezes por alguém que não é mais o mesmo todos os dias.
Eles tentaram inutilmente conversar. Ela sobre gastronomia, ele sobre design, e tudo que saiu foi uma grande briga sobre como os sabores eram mais interessantes que as formas. Nunca mais se olharam.
Acabou. O garoto nunca mais sorriu. Criou desenhos triste, ilustrações infantis sombrias, fez mascotes para funerárias. A garota nunca mais se apaixonou. Lançou coquitéis salgados de mais, sorvetes de molho de tomate e um grande bolo de casamento em forma de túmulo.
Três anos depois, quando se formavam, se encontraram de novo. Não disseram mais que duas frases, e tudo que ficou expresso foi um "Não era pra ser, então".
O garoto esqueceu o assunto e viveu feliz pra sempre, desenhando maravilhas e pulando por editoras e gráficas, fazendo seu trabalho como ninguém. A garota morreu no dia seguite, envenenada, num suicídio ainda não compreendido por ninguém.
As pessoas não foram, são ou serão iguais. Jamais.
Sete anos mais tarde, num encontro de faculdades, o garoto e a garota se olharam e perceberam que cumpriram a promessa. Estavam ali, juntos de novo, um ao lado do outro, com sorrisos extensos.
Mas foram longos sete anos. Tudo mudou, eles não eram mais os mesmos, o tempo passou e eles eram novas pessoas. Não se apaixona duas vezes por alguém que não é mais o mesmo todos os dias.
Eles tentaram inutilmente conversar. Ela sobre gastronomia, ele sobre design, e tudo que saiu foi uma grande briga sobre como os sabores eram mais interessantes que as formas. Nunca mais se olharam.
Acabou. O garoto nunca mais sorriu. Criou desenhos triste, ilustrações infantis sombrias, fez mascotes para funerárias. A garota nunca mais se apaixonou. Lançou coquitéis salgados de mais, sorvetes de molho de tomate e um grande bolo de casamento em forma de túmulo.
Três anos depois, quando se formavam, se encontraram de novo. Não disseram mais que duas frases, e tudo que ficou expresso foi um "Não era pra ser, então".
O garoto esqueceu o assunto e viveu feliz pra sempre, desenhando maravilhas e pulando por editoras e gráficas, fazendo seu trabalho como ninguém. A garota morreu no dia seguite, envenenada, num suicídio ainda não compreendido por ninguém.
As pessoas não foram, são ou serão iguais. Jamais.
Comentários
_Tente de vez entender!
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