Talvez complexo de mais até mesmo para quem começou com um "Ok" e terminou sem idéia do começo.
Ok, agora todos vocês olhem aqui pra mim. Eu tenho algo importante a revelar:
Vocês não existem.
Sim, frase de efeito, técnica de redação. Vocês não existem, sério. Tudo o que existe, na verdade, sou eu. Esse universo inteiro, cheio de pessoas ruins e deploráveis é coisa da minha cabeça, culpa minha, vontade própria. Sabem? Eu sei que talvez seja difícil pra vocês (ou não, já que vocês não existem e só vai ser difícil pra vocês se eu quiser que assim seja - desculpem, eu quero), mas o fato é que não importa o quanto vocês queiram viver, estão todos submissos à minha vontade, eu como grande ser passivo que sou. Sim, contradição, paradoxo, brincadeira de mal gosto.
Dei-me conta desse fato todo ao olhar no espelho. Vejo-me a mim mesmo, como a humildade me permite ver: feio, estranho, gordo, cabelos horripilantemente mal penteados e talvez um nariz torto de mais. Mas então, todos vocês ou a grande maioria, vê-me ao menos como um padrão aceitável de beleza. É, eu quero me gabar. As pessoas me vêem como eu quero que elas me vejam, nem exatamente bonito, se quer completamente feio. Um meio-termo, nada arrogante nem pífio. Humilde, talvez.
Tenho controle sobre vocês. Vocês pensam de mim o que eu quero que pensem, por que vocês são fruto da minha imaginação. Nada do que eu não queira que vocês pensem, vocês virão à pensar. Sou, portanto, o ponto chave de todo o universo.
Isso, meus amigos, é uma teoria. Não posso prová-la certa, nem vocês podem provar-me errada.
E por que não, então, acreditar na minha teoria? Vocês são pessoas de opinião, certo? Não se deixam iludir por teorias de alienação como canais de mídia e alguns professores fazem. Então vocês aceitam outras teorias. Não são suas. São apenas contraditórias as que a maior parte das pessoas conhecem. Cultos, todos vocês, por concordarem com as pessoas que não concordam com a maioria.
Eu proporia agora cada um com sua opinião. Mas não há essa possibilidade, o começo do meu texto, essa teoria de conspiração toda, já foi pensada por outra pessoa e portanto não é minha opinião. Conformemo-nos: somos apenas o que outros pensaram que poderiam ser, fruto de um crédito não calculado, idéias que apenas são concretas no seu próprio mundo. No seu próprio universo, não no meu.
E algumas pessoas chamam isso de opinião.
Vocês não existem.
Sim, frase de efeito, técnica de redação. Vocês não existem, sério. Tudo o que existe, na verdade, sou eu. Esse universo inteiro, cheio de pessoas ruins e deploráveis é coisa da minha cabeça, culpa minha, vontade própria. Sabem? Eu sei que talvez seja difícil pra vocês (ou não, já que vocês não existem e só vai ser difícil pra vocês se eu quiser que assim seja - desculpem, eu quero), mas o fato é que não importa o quanto vocês queiram viver, estão todos submissos à minha vontade, eu como grande ser passivo que sou. Sim, contradição, paradoxo, brincadeira de mal gosto.
Dei-me conta desse fato todo ao olhar no espelho. Vejo-me a mim mesmo, como a humildade me permite ver: feio, estranho, gordo, cabelos horripilantemente mal penteados e talvez um nariz torto de mais. Mas então, todos vocês ou a grande maioria, vê-me ao menos como um padrão aceitável de beleza. É, eu quero me gabar. As pessoas me vêem como eu quero que elas me vejam, nem exatamente bonito, se quer completamente feio. Um meio-termo, nada arrogante nem pífio. Humilde, talvez.
Tenho controle sobre vocês. Vocês pensam de mim o que eu quero que pensem, por que vocês são fruto da minha imaginação. Nada do que eu não queira que vocês pensem, vocês virão à pensar. Sou, portanto, o ponto chave de todo o universo.
Isso, meus amigos, é uma teoria. Não posso prová-la certa, nem vocês podem provar-me errada.
E por que não, então, acreditar na minha teoria? Vocês são pessoas de opinião, certo? Não se deixam iludir por teorias de alienação como canais de mídia e alguns professores fazem. Então vocês aceitam outras teorias. Não são suas. São apenas contraditórias as que a maior parte das pessoas conhecem. Cultos, todos vocês, por concordarem com as pessoas que não concordam com a maioria.
Eu proporia agora cada um com sua opinião. Mas não há essa possibilidade, o começo do meu texto, essa teoria de conspiração toda, já foi pensada por outra pessoa e portanto não é minha opinião. Conformemo-nos: somos apenas o que outros pensaram que poderiam ser, fruto de um crédito não calculado, idéias que apenas são concretas no seu próprio mundo. No seu próprio universo, não no meu.
E algumas pessoas chamam isso de opinião.
Comentários
Eu já me senti assim uma vez mas já não mais acredito nisso. O peso das coisas que acontecem na minha vida são muito maiores do que eu posso carregar.
Acabei me acotumando a considerar todas as teorias certas e verdades incontestáveis, já que nada do que eu fizer ou disser pode mudar isso.
Se eu por acaso não acreditasse na gravidade, não importa quantas vezes me explique, jogue coisas de alto de prédios ou me mostre gráficos, eu nunca irei aceitar.
Então, para mim, você, qualquer um, ou um qualquer, que assim seja.
Eu pensei que tudo e todos fossem frutos da MINHA imaginação. o_o
Logo, se nós dois nos questionamos quanto a isso, ambos não somos frutos da imaginação de mais ninguém.
Ou, pode ser ser que você - detalhe: você = minha imaginação - está mostrando questionar-se só para me enganar.
Ou eu - detalhe: eu = fruto da sua imaginação - alego questionar-me só para enganá-lo.
Faça uni-duni-tê e escolha uma opção. =3