Confissionário.
O tempo é algo que realmente me incomoda. Bafejando o tempo todo no meu pescoço, aqui presente a toda hora, não posso evitá-lo e faço de tudo para ser seu inimigo. Esse texto, todavia, não é sobre ele.
É sobre atitudes. O tempo se envolve por que acaba intruso em qualquer tipo de texto ou de expressão, já que ele é onipresente. Mesmo em lugares onde não dá pra contar o tempo, ele está lá.
Pois bem. Não arrependo-me. Queria começar esse parágrafo com um "arrependo-me de ter comigo aquele bolo calórico de ontem", mas eu não comi um bolo calórico e mesmo que tivesse comido, duvido que ficaria arrependido. Sério. Acho que essas calorias teriam um papel fundamental na minha vida.
Vejamos: eu estalo os dedos numa tarde aleatória de casa perto da geladeira. Esse estalar de dedos tem por motivo o fato de que eu estou ouvindo uma música legal e eles saem involuntariamente. Ora, é uma ação tão insignificante que, se eu não tivesse estalado os dedos daria na mesma, certo?
Não. Se eu não tivesse estalado os dedos, eu não estaria no mesmo estado de espírito que estou, estalando os dedos involuntariamente por ouvir uma música legal. Se eu não estalasse os dedos, eu estaria talvez numa depressão muito ruim e estaria ouvindo alguma música que, ao invés de estalares de dedos, pede umas boas lágrimas.
O estalar de dedos é a conclusão de um nível de ações que sucedem sem transtorno até onde estou, e o princípio de um novo cíclo de ações. Eu não posso me arrepender nem se quer do ônibus atrasado. Estou aqui, hoje em dia, por todas as pessoas que eu conheci. Amo muitas pessoas que conheço hoje em dia, e não gosto de muitas que já conheci, mas não me arrependo de ter mantido contato. Tudo que se passa agora é reflexo absoluto de como tudo vem acontecendo, cada mínimo movimento das cadeias de átomos. estou, hoje em dia, absolutamente feliz por que o ciclo de ações me trouxe até aqui, o passado fez com que o presente fosse assim. O que o presente vai fazer com o futuro é um mistério que possivelmente vai dar na mesma.
Não me arrependo de ter conhecido você, e você sabe que eu estou falando de você. Eu sou feliz, sensato, completo, divertido e mais um monte de adjetivos por sua causa. Eu conheci montes de pessoas maravilhosas por sua causa. Eu gosto de montes de coisas por sua causa, e essas coisas me levaram a conhecer essas pessoas maravilhosas e por isso sou feliz agora. Agradeço-lhe, e não peço desculpas pelo desentendimento. Não me arrependo.
É sobre atitudes. O tempo se envolve por que acaba intruso em qualquer tipo de texto ou de expressão, já que ele é onipresente. Mesmo em lugares onde não dá pra contar o tempo, ele está lá.
Pois bem. Não arrependo-me. Queria começar esse parágrafo com um "arrependo-me de ter comigo aquele bolo calórico de ontem", mas eu não comi um bolo calórico e mesmo que tivesse comido, duvido que ficaria arrependido. Sério. Acho que essas calorias teriam um papel fundamental na minha vida.
Vejamos: eu estalo os dedos numa tarde aleatória de casa perto da geladeira. Esse estalar de dedos tem por motivo o fato de que eu estou ouvindo uma música legal e eles saem involuntariamente. Ora, é uma ação tão insignificante que, se eu não tivesse estalado os dedos daria na mesma, certo?
Não. Se eu não tivesse estalado os dedos, eu não estaria no mesmo estado de espírito que estou, estalando os dedos involuntariamente por ouvir uma música legal. Se eu não estalasse os dedos, eu estaria talvez numa depressão muito ruim e estaria ouvindo alguma música que, ao invés de estalares de dedos, pede umas boas lágrimas.
O estalar de dedos é a conclusão de um nível de ações que sucedem sem transtorno até onde estou, e o princípio de um novo cíclo de ações. Eu não posso me arrepender nem se quer do ônibus atrasado. Estou aqui, hoje em dia, por todas as pessoas que eu conheci. Amo muitas pessoas que conheço hoje em dia, e não gosto de muitas que já conheci, mas não me arrependo de ter mantido contato. Tudo que se passa agora é reflexo absoluto de como tudo vem acontecendo, cada mínimo movimento das cadeias de átomos. estou, hoje em dia, absolutamente feliz por que o ciclo de ações me trouxe até aqui, o passado fez com que o presente fosse assim. O que o presente vai fazer com o futuro é um mistério que possivelmente vai dar na mesma.
Não me arrependo de ter conhecido você, e você sabe que eu estou falando de você. Eu sou feliz, sensato, completo, divertido e mais um monte de adjetivos por sua causa. Eu conheci montes de pessoas maravilhosas por sua causa. Eu gosto de montes de coisas por sua causa, e essas coisas me levaram a conhecer essas pessoas maravilhosas e por isso sou feliz agora. Agradeço-lhe, e não peço desculpas pelo desentendimento. Não me arrependo.
Comentários
Bonito o FIm.
to sem clima hoje
=/
nao só por voce mas por uma cadeia de fatores de coisas õ.O
bjO
Nosso passado, influencia rigorozamente em nossas atitudes atuais, podendo assim dizer que: tudo que vivemos até hj, formaram o que nós somos, nossa personalidade em particular, nossa felicidade.
seu texto me relembrou isso! amém.
Só depois fui lembrar que você mesmo, antes de postá-lo, adiantou-me que era sobre algo relacionado i.i
Às vezes, eu até me arrependo das minhas ações em determinadas ocasiões, admito. Acho que só não fico tão preso a esse pequeno arrependimento porque, na época, eu não tinha como prever as conseqüências. Eu agi do jeito que agi porque, realmente, pensei que fosse o caminho certo.
Bom, gostei muito do seu texto =)