Para provar que humanos não devem mexer com exatas

Desde os primórdios tempos longínquos antigos que os historiadores (uma área não exata, logo confiável) chamam de "pré-história", o ser humano, também conhecido por cientistas (biológicas) como "Homo Sappiens" vem tentando inutilmente se dar bem com aquelas coisas que ele mesmo criou para organizar sua vida, e que costumam chamar de números.
Na grande maioria das vezes, ele até se sai bem - quando as quatro operações básicas são apenas o que é necessário, ele se entende. Mas aí, o ser humano que resolveu descer das árvores, sair das cavernas, largar as lanças e comer nos fast-foods por que é bem mais rápido, resolveu também que seria uma boa ensinar os seus descendentes, num aprisionamento que um dia talvez lhe sirva pra algo chamado escola, a arte dos números. Não bastassem quatro anos pra aprender as quatro operações básicas e mais algumas coisas, apareceram outras coisas, números abstratos que apenas o cérebro desse nosso amiguinho Homo Sappiens entenderia. Ou talvez era de mais até pra ele.
Devido a toda essa confusão numérica e cheia de ciladas por parte dos sinais e números fracionários que fazem o pesadelo da maioria dos alunos até o primeiro colegial quando percebem que erraram metade da prova bimestral com sinais e frações, o ser humano resolveu que ele era capaz de descobrir valores que ele não sabia. Apelidou essa jogada GENIAL de "incógnita". Todavia, o raciocínio, que a primeira vista pode até parecer lógico e funcional, tem erros profundos. Observe:
X = incógnita
Incógnita = número desconhecido
Então pensemos da seguinte forma:
Eu tenho R$80,00. E eu quero comprar uma linda cama de casal king size em 24 vezes sem juros, pagando suaves prestações que vão fazer a cama, no fim das contas, custar os olhos da cara. Só que eu não sei o preço da cama.
Então:
preço da cama = número desconhecido
número desconhecido = incógnita
incógnita = X
Portanto, colocando todo esse raciocínio lógico em prática, temos o seguinte:
80 (valor que eu possuo) = X (valor desconhecido)
Quem realmente acha que uma linda cama de casal king size custa 80 reais tem a minha permissão pra se enforcar ou voltar a ser um de nossos antepassados e viver numa caverna, sem cama (que dirá king size).
Ou seja: temos uma ciência não exata que não prova fatos e não serve pra nada que não seja criar questões complicadíssimas em vestibulares.
E, se você não entendeu a linha de raciocínio, não se preocupe: você é humano, e não deve mexer com exatas. E tem calculadoras pra fazerem o trabalho por você.

Comentários

Anônimo disse…
Na verdade... A matemática é a ciência mais exata, justamente por provar tudo numéricamente. Não que eu seja bom, mas desde que meu professor da sexta série me ensinou a descobrir um número qualquer que você pense, eu passei a amar a matemática. Ou pelo menos o que ela tem a passar.

Ah sim, ciências é exata. Bom, depende na verdade. Um físico é um cientista, e física é exata. Um biomédico é um cientista, e embora medicina seja considerada humana, um biomédico não deixa de ser um cientista. .__.

*se acha chato por corrigir o dono do blog*

Vou correr enquanto ainda somos amigos ç___ç

Ked <3
Anônimo disse…
PS: amei o layout novo!
Daysinhaa disse…
Puts primeiro uns comentarios sobre o BLOG...

Adorei o novo banner *.*
e aquela parte de quem é o retardado?
foi para rimar com machado?
(ambos terminam com ado)

e quanto ao novo texto
se a Marli soubesse ler caracteres jugados não números poderiamos levar esse texto pra ela ler ai quem sabe ela desista de passar matriz e outras coisas, quanto as professoras de química e física não podemos dizer o mesmo elas tem abor (amor) pela profissão e não mudariam a idéia delas.

Amoh
Anônimo disse…
Another Brick in the wall!
Não sei porque, mas nunca me revoltei muito com a escola? acho que é que sou covarde, já acostumado com essas coisas. Exatas -n é valido mesmo, é bom poder escolher NÃO estudar exatas na faculdade.

Postagens mais visitadas