O mundo por mais dois olhos
Escrito por alguém que nunca usou óculos.
As armações de óculos que emolduram toda a lente dão à sua visão um fator a mais. É como olhar pra dentro de algo que a gente pode considerar um caixa, uma moldura mesmo. Você vê, dentro da moldura do mesmo, o mundo da maneira como seus olhos acham que é melhor enxergar e passam ao seu cérebro a informação de que é realmente melhor enxergar assim. Com isso, seu cérebro (que nada mais é que você mesmo, no fim das contas) diz para você que é melhor olhar através da moldura que segura o vidro por onde as cores pululam magicamente de maneira bem mais bonita.
Olhar, todavia, com pelo canto do olho, para um lugar não emoldurado, torna o mundo embaçado, sem graça, talvez tão colorido quanto, mas não tão bem definido quanto aquele que você vê através do vidro que seus olhos e seu cérebro (por conseqüência) julgam ser melhor.
É tudo trapaça. Seus olhos podem até ter algum distúrbio, que faça com que eles necessitem olhar através de uma moldura o mundo, tudo muito limitado, entretanto nítido. Mas é você quem decide se realmente aquele 0.5 grau da sua lente faz diferença na sua vida, e se é realmente melhor olhar as coisas definidas, mas limitadas por uma moldura medíocre que obriga você a se focar no que acontece exatamente à sua frente, ou ver de maneira um pouco menos definida, podendo ter a liberdade de olhar pra onde bem entender da forma como quiser.
E quando você tiver tomado a sua decisão, descobrindo que olhar através da moldura que segura o vidro que faz os seus olhos verem tudo mais bem definido, porém limitado, é talvez até mais complexo e difícil que olhar sem os malditos óculos, talvez já haja marcas no seu nariz por segurar uma armação que pesa de mais para o pobre órgão.
Eu proponho uma libertação contra essas limitações impostas aos seus olhos e conseqüentemente ao seu cérebro por parte dessa moldura, que devia ter a tempos saído de moda com as lentes de contato, que conseguem ter a mesma função, mas com a liberdade de olhar as coisas como você bem quer, e não como querem que você veja nem pra onde querem que você olhe.
Este texto pretendia falar da futilidade da televisão, e, através de metáforas, conseguiu.
As armações de óculos que emolduram toda a lente dão à sua visão um fator a mais. É como olhar pra dentro de algo que a gente pode considerar um caixa, uma moldura mesmo. Você vê, dentro da moldura do mesmo, o mundo da maneira como seus olhos acham que é melhor enxergar e passam ao seu cérebro a informação de que é realmente melhor enxergar assim. Com isso, seu cérebro (que nada mais é que você mesmo, no fim das contas) diz para você que é melhor olhar através da moldura que segura o vidro por onde as cores pululam magicamente de maneira bem mais bonita.
Olhar, todavia, com pelo canto do olho, para um lugar não emoldurado, torna o mundo embaçado, sem graça, talvez tão colorido quanto, mas não tão bem definido quanto aquele que você vê através do vidro que seus olhos e seu cérebro (por conseqüência) julgam ser melhor.
É tudo trapaça. Seus olhos podem até ter algum distúrbio, que faça com que eles necessitem olhar através de uma moldura o mundo, tudo muito limitado, entretanto nítido. Mas é você quem decide se realmente aquele 0.5 grau da sua lente faz diferença na sua vida, e se é realmente melhor olhar as coisas definidas, mas limitadas por uma moldura medíocre que obriga você a se focar no que acontece exatamente à sua frente, ou ver de maneira um pouco menos definida, podendo ter a liberdade de olhar pra onde bem entender da forma como quiser.
E quando você tiver tomado a sua decisão, descobrindo que olhar através da moldura que segura o vidro que faz os seus olhos verem tudo mais bem definido, porém limitado, é talvez até mais complexo e difícil que olhar sem os malditos óculos, talvez já haja marcas no seu nariz por segurar uma armação que pesa de mais para o pobre órgão.
Eu proponho uma libertação contra essas limitações impostas aos seus olhos e conseqüentemente ao seu cérebro por parte dessa moldura, que devia ter a tempos saído de moda com as lentes de contato, que conseguem ter a mesma função, mas com a liberdade de olhar as coisas como você bem quer, e não como querem que você veja nem pra onde querem que você olhe.
Este texto pretendia falar da futilidade da televisão, e, através de metáforas, conseguiu.
Comentários
Bom, vale lembrar que as mais belas obras de arte, às vezes estão envoltas por molduras também.
A questão é: o que você quer enxergar? Você é capaz de enxergar a verdade que está por trás daquilo que a gente vê?
Acho que a diferença é essa.
Quanto a televisão... Só House presta! O resto é balela imposta pela mídia que quer ganhar dinheiro vendendo sabão em pó! xD
Até perdi a tesão em escrever nesse blog.
hauhauahuahauha
Caramba, ficou tão ruim assim?
Vou deletar...
Abraços.
Não sou Anti-TV, mas realmente, é uma coisa que seria melhor não ser tão influente, eu pelo menos não me deixo ser influenciado por ela, É bom ser livre para ver e poder interpretar algo do jeito que quiser, sem ser limitado por nenhum fator.
por onde começar?
Pelo começo neh Sr. SupraSumo! XD
[descomentario]
Bom gostei do tema, gostei das metaforas, e talz, e concordo com o comentario de todo mundo ai em cima menos do Ray Charles, porque eu li.
Garanto.
;)